A epicondilite lateral é um dos problemas mais comuns do cotovelo do adulto. Ela se caracteriza por uma inflamação na região lateral do cotovelo, onde estão inseridos os músculos responsáveis por esticar os dedos, bem como esticar o punho.
E QUAIS SÃO OS SINTOMAS ?
Em geral, o paciente acometido com epicondilite lateral do cotovelo apresenta os seguintes sintomas :
- dor na região lateral do cotovelo, quase sempre pontual, e bem localizada. Esta dor pode espalhar-se pelo dorso do antebraço, chegando, às vezes, até o punho
- dificuldade para levantar objetos, como uma jarra, um mala de trabalho, ou, às vezes, até um copo d’água. Muitas vezes, o simples movimento de levantar um peso com a mão provoca muita dor na lateral do cotovelo.
O QUE CAUSA A EPICONDILITE LATERAL DO COTOVELO ?
A epicondilite lateral é de causa multi-fatorial, incluindo desde causas genéticas até a relação com esforços intensos, e ainda atividades esportivas, principalmente o tênis.
Todavia, com o tratamento adequado, os pacientes evoluem bem, e via de regra voltam à pratica desportiva.
COMO SE TRATA A EPICONDILITE LATERAL ?
O tratamento da epicondilite lateral geralmente é conservador,
sendo que a grande maioria dos pacientes evoluem bem, sem cirurgia.
O tratamento implica no uso de medicações anti-inflamatórias, sendo cabível a fisioterapia, e a acupuntura.
O uso de infiltração local, feita com corticóides, também é uma ótima ferramenta para o tratamento da epicondilite lateral do cotovelo.
Ainda, técnicas mais modernas, como a TERAPIA POR ONDAS DE CHOQUE, ou ate é mesmo o PRP, podem dar excelentes resultados.
Se o paciente é atleta, devemos sempre questioná-lo com relação ao equipamento utilizado para a prática do esporte. Devemos sempre avaliar qual o tipo de raquete que ele usa, a tensão que é colocada nas cordas (no caso do tênis), e principalmente, avaliar os movimentos na rotina diária de treinos. Muitas vezes, apenas mudanças na prática desportiva resolvem as queixas do paciente.
E SOBRE A CIRURGIA ?
O tratamento cirúrgico é reservado aos casos que se mostram refratários aos métodos habituais de tratamento. Inúmeros estudos internacionais reportam que menos de 10 % dos pacientes acabam tendo indicação para cirurgia. Todavia, é importante ressaltar que, quando bem indicado, o tratamento